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História de Rio de Mouro

Não se sabe ao certo como e quando nasceu a povoação de Rio de Mouro. Há notícias desta terra na Idade Média; documentos do século XV dão-nos conta de contratos de arrendamento de terrenos agrícolas propriedade de residentes em Rio de Mouro.
No século XVI foi mandada erigir, pelo Cardeal D: Henrique, a Igreja Matriz que ostenta na sua frontaria a data de 1563.
No século XVIII surge em Rio de Mouro o 1.º núcleo industrial do Concelho de Sintra com a instalação da Fábrica de Tinturaria e Estamparia.

No final do século XIX nasce a primeira colectividade - a velhinha Sociedade 1.º de Dezembro com a sua, então famosa, filarmónica; no início do século XX, mesmo ainda antes da implantação da República um grupo de aguerridos republicanos, através de subscrição pública, constrói o Cemitério paroquial.
Na primeira metade do século XX, Rio de Mouro era uma pacata povoação do Concelho de Sintra conhecida como terra de boas águas e óptimos ares. Aqui vinham os Lisboetas fazer curas, descansar das fadigas da semana, ou passar umas merecidas férias.
Homens de letras, consagradas artistas de teatro, do cinema, da canção, artistas plásticos e até políticos aqui tiveram as casas de veraneio. De entre as figuras ilustres que aqui habitaram destacamos o Arquitecto Adães Bermudes, Escultor Francisco dos Santos, Mestre Leal da Câmara, Actriz Maria das Neves, José Gomes Ferreira, Actriz Ivone Silva.
Na primeira metade do século XX Rio de Mouro podia ainda caracterizar-se como uma Freguesia rural com as suas quintas, as suas hortas, vinhas, olivais e pomares.
A Feira das Mercês reunia anualmente os lavradores da região que tinham a oportunidade de fazer os seus negócios que consistiam na compra ou venda de gado, compra de alfaias agrícolas e venda dos produtos da terra.

É também nesta metade do século, pela mão do Mestre Leal da Câmara que é construída a 1.ª Escola oficial na Rinchoa, que se dinamiza o Casino que passa a ser um verdadeiro centro cultural e é também, nesta altura, que aparece o primeiro projecto de urbanização da Rinchoa.
Mestre Leal da Câmara foi o dinamizador da cultura na Rinchoa. Com um grupo de amigos promoveu regularmente conferências, debates, exposições.
É a partir dos anos 60 que se dá a grande mudança. A crise económica leva à busca de um salário certo das cidades.
Acorrem às Freguesias da Linha trabalhadores vindos de Norte a Sul do País. Instalam-se também na Freguesia algumas indústrias nomeadamente a Tabaqueira entre outras. A procura de habitação faz disparar a construção que consome quintas e matas dando origem a esta imensa área urbana, que não pára de crescer.
Rio de Mouro é hoje um importante aglomerado urbano do concelho de Sintra, sendo que a sua importância foi aumentando ao longo dos tempos. O crescimento de Rio de Mouro foi de tal ordem que, em 1993, a povoação foi elevada à categoria de Vila.
Este crescimento resultou de um processo de implantação de novas urbanizações, que foi acompanhado pela instalação de significativos equipamentos sociais e de importantes instalações comerciais, indústrias e serviços, tudo isto devido ao grande crescimento demográfico.
Rio de Mouro, Freguesia do Concelho de Sintra que faz fronteira a sul com os Concelhos de Cascais e Oeiras. Fica encravada entre as Freguesias de São Pedro e Penaferrim e Algueirão Mem Martins que a limitam a poente. Algueirão Mem Martins a norte, Belas e Agualva Cacém a nordeste e a nascente respectivamente. Tem uma área de cerca de 16,5 Km2. É constituída a norte do IC19 pelos seguintes bairros urbanos: Alto do Forte, Casais de Mem Martins, Serra das Minas, Mercês, Rinchoa, Quinta Grande de Meleças e Rio de Mouro (Estação). A sul do IC19 é constituída pelas povoações: Alto do Forte Velho, Covas, Moncorvo, Serradas, Albarraque, Tabaqueira, Cabra Figa, Varge Mondar, Francos, Asfamil, Serra das Ligeiras, Vale Mourão, Paiões e Rio de Mouro (Velho).

Os acessos à Freguesia são feitos por via rodoviária através do IC19 e por via ferroviária pela linha de Sintra e pela linha do Oeste - Estação de Meleças.
Esta Freguesia tem cerca de 29.000 eleitores e segundo os dados dos Censos 2001 residem nela 46.000 indivíduos em cerca de 20.000 alojamentos. É uma zona de grande expansão comercial e industrial, sendo a Freguesia do Concelho de Sintra que mais cresceu nos últimos 10 anos.